29 de dezembro de 2010

Broken Man | Broken-Hearted Girl

nossa respiração ofegante, nossos corpos colados, nossas mentes ligadas. morreremos ou fugiremos. de qualquer forma ele não estará mais comigo, o veneno que ele pensara me consumir, já verdadeiramente o consumira agora, eu chorava em seu ombro implorando a ele para não me deixar. o implorava para ele não me deixar só naquele maldito país. olhei a adaga ali perto, quando vi que ele não mais respirava, e o vazio me consumira, um vazio maior e mais devastador do que o antigo, eu estava apenas dormindo, e ele se matou porque pensou que tinha me perdido. ah como eu fui burra, agora não fazia mais sentido viver naquela maldita vida sem ele, peguei a adaga estava fria por causa do tempo gelado de inverno, eu estava tremendo, não de medo, mas de tristeza, chorava e gritava aos quatro ventos que não iria viver sem ele, não eu não poderia prometi a ele que não iria o abandoná-lo nunca. segurei a adaga mais firme em minha mão esquerda, apoiei a direita em cima da mesma, olhei pra ele mais uma vez. . . enfiei a adaga no meu peito vazio e triste, sangrei até a morte, minhas lágrimas encharcando o chão, minha mão sobre o coração inerte dele, e a outra com a adaga. aos poucos meus olhos foram fechando e eu não pude mais aguentar, estava ficando com sono, e cada vez mais sono. fechei meus olhos já pesados, mesmo sem querer parar de olhá-lo, e não me lembro de mais nada, nada, nada. acho que eu morri, e acho que estou no céu agora. pois tudo o que vejo é luz, amor, união, alegria, e felicidade, força e harmonia. ele estava ao meu lado, acariciando os meus cabelos, sim era ele. eu o abracei e sussurrei em seu ouvido : eu prometi que nunca iria te deixar, lembra? por isso eu estou aqui pra viver minha eternidade com você. eu te amo.
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eu não aguentei vê-la ali, parada, fria, a enrolei em minha manta aquecida por meu corpo. em segundos vi a maldição que a atingira, veneno, ela não respirava, seu coração não mais batia, eu chorei, e com toda a minha coragem peguei o vidro e o virei todo na boca, não me importaria o que ia acontecer comigo, eu só precisava dela pra sempre, e com ela morta, como poderia aquilo acontecer, logo ela que sempre tinha mais sensatez do que todos daquela família dela inteira, tão jovem, tão linda, tão inteligente, tão minha, tão morta. NÃO, eu não poderia viver sem ela, não tive medo de nada, engoli tudo, e logo senti aquilo me corroer, mesmo doendo eu estava feliz porque iria ficar com a minha menina para sempre e sempre, por toda a nossa eternidade, meus olhos pesaram, minhas pernas ficaram bambas, vi minha vida inteira antes de cair e não me lembrar de mais nada. além de uma luz muito forte, e muito reconfortante que me invadia o corpo, a mente, tudo, me consumia, e eu adorava aquilo, mas quando a luz cessou não vi minha menina ali, desesperei-me e algo sussurou-se ao meu ouvido : eu prometi que nunca iria te deixar, lembra? por isso eu estou aqui pra viver minha eternidade com você. eu te amo.  olhei para trás, era minha menina, linda como sempre estivera, a abracei, e fomos felizes. eternamente felizes.

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